Sete presos fugiram do Presídio do Agreste, no município de Girau do Ponciano, na madrugada desta segunda-feira (24). A Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) não soube informar se algum deles fazia parte do grupo de 97 presos que havia sido transferido do Sistema Prisional da capital para o interior na última sexta (21).
Os fugitivos foram identificados como Alisson Marteis Alves, Claudio Júnior Pereira Sales, Jorge Miguel dos Santos, José Adriano Santos Silva, Josival Pereira de Lima, Marcos Diego da Silva Santos e um outro que pode ser José Laelson do Carmo da Silva ou José Antônio do Carmo da Silva, conhecido como “Paulista”.
Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen-AL), os presos fugiram por um buraco aberto em uma das celas. Eles escavaram até sair do lado de fora do presídio, em uma área de terra.
A Seris informa que logo após a constatação da fuga, a direção do presídio acionou militares do 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e Grupamento Tático Aéreo. Buscas estão sendo realizadas na região para localizar os fugitivos.
A secretaria pede também que qualquer informação que possa ajudar na localização dos sete presos deve ser repassada para o Disque Denúncia, 181. O sigilo é garantido. As causas da fuga serão investigadas em um procedimento interno, e as autoridades do Poder Judiciário serão comunicadas sobre o fato.
Transferência
Na sexta (21), Uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar e a Seris realizou a transferência de 97 presos do sistema prisional de Maceió para o presídio do Agreste. A suspeita é que, mesmo presos, eles tenham relação com crimes na capital, como os recentes ataques a ônibus.
Segundo a assessoria da Seris, inicialmente foram transferidos 100 presos, mas três retornaram para Maceió. Para não superlotar a unidade prisional do Agreste, presos de lá foram trazidos para Maceió, mas a Secretaria não soube informar o número preciso.
Da capital, saíram 68 reeducandos do Presídio Baldomero Cavalcanti, 23 do Presídio Cyridião Durval e 6 do Presídio de Segurança Máxima.
Reprodução: G1