Brasil

Polícia quer prender quadrilha que frauda abono salarial e PIS

Somente nesta primeira fase da operação foi possível identificar 88 saques fraudulentos. O cálculo é de um prejuízo para os cofres públicos de mais de R$ 80 mil.

NULL
NULL

A Polícia Federal (PF) deflagrou (22), em São Paulo, a operação Golpes Master. O objetivo é desarticular uma quadrilha voltada para a obtenção fraudulenta do abono salarial/PIS (Programa de Integração Social) em agências da Caixa Econômica Federal.

A previsão é cumprir oito mandados de busca e apreensão em residências na capital paulista na tentativa de colher provas e documentos. Um grupo de 60 policiais participa da ação.

Há quatro meses, começou a investigação conduzida pela delegacia de Polícia Federal de Cruzeiro/SP, que prendeu um dos integrantes do grupo a partir do cruzamento de informações e comparações de imagens captadas pelas câmeras de vigilância das agências bancárias.

Somente nesta primeira fase da operação foi possível identificar 88 saques fraudulentos. O cálculo é de um prejuízo para os cofres públicos de mais de R$ 80 mil.

O que é o PIS
O PIS é um programa do governo federal voltado para o financiamento do pagamento do seguro-desemprego, abono salarial e participação na receita dos órgãos e entidades.

O abono salarial é pago anualmente, no valor máximo de um salário mínimo, para pessoas cadastradas no programa há mais de 5 anos, que tenham tido uma remuneração média no ano anterior até dois salários mínimos, dentre outros requisitos.

O nome da operação se deu porque a quadrilha havia formado uma empresa fictícia denominada Golpes Master e, com frequência, postava nas redes sociais fotos do dinheiro obtido com as fraudes praticadas.
 
As informações se restringem à nota da Polícia Federal, não haverá entrevista coletiva, porém, o delegado responsável pela investigação e execução da operação se encontrará no Setor de Comunicação Social da Superintendência da PF em São Paulo às 10h30, quando estará à disposição da imprensa para dirimir dúvidas.

Agência Brasil // ACJR