Brasil

Polícia Federal destrói 36 mil pés de maconha em Pernambuco

A operação foi deflagrada no dia 20 último, mas só foi divulgada hoje (27) pela PF.

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Uma plantação com 36 mil pés de maconha foi destruída pela Polícia Federal (PF) em Pernambuco no município de Pedra (PE). O caso chamou a atenção pela sofisticação do cultivo, que tinha um sistema de irrigação com encanamento de dois quilômetros para captar água. A operação foi deflagrada no dia 20 último, mas só foi divulgada hoje (27) pela PF.

De acordo com a assessoria de Comunicação da Polícia Federal, plantação foi descoberta graças a denúncias. Foram presos em flagrante o dono da fazenda e um agricultor. Os dois não possuem antecedentes criminais. O agricultor continua preso, enquanto o fazendeiro já recebeu o alvará de soltura no dia seguinte à prisão, e vai responder ao processo em liberdade.

A estrutura encontrada para viabilizar o cultivo, localizado no agreste pernambucano, surpreendeu os policiais pelo investimento em infraestrutura realizado na plantação. Um sistema de bombas elétricas captava água da Barragem do Riacho do Pau e levava para pequenos açudes. Dois quilômetros de tubulação foram usados para viabilizar a captação. Adubos químicos e outros implementos agrícolas também foram usados no cultivo.

Cultivo

Um aspecto chamou a atenção da Polícia Federal. É que a região não é escolhida tradicionalmente para o cultivo de maconha nessas proporções, o que indicaria uma migração da atividade ilegal em Pernambuco. “Geralmente, são comunidades ribeirinhas do sertão, na beira do São Francisco”, indica a PF.

Ao fim da operação, a Polícia Federal cortou e incinerou todos os pés de maconha, o que daria 12 toneladas da planta quando fosse preparada para a venda. Foram destruídos também 120 quilos da substância que já estavam ensacados para distribuição.

Outras pessoas que estavam no local conseguiram fugir. Três pessoas foram identificadas e devem ser indiciados por tráfico e associação para o tráfico. Caso sejam condenados, os acusados poderão pegar penas que variam de 5 a 15 anos de reclusão.

Fonte: Agência Brasil