Brasil

Polícia de SP apura se acordo de paz entre torcidas organizadas foi a mando de facção

DHPP apura veracidade de áudios que circulam em redes sociais. Neles, supostos membros de organizadas dizem que crime organizado ordenou fim das brigas

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 src=A polícia Civil investiga uma série de áudios compartilhados em redes sociais em que supostos integrantes das principais torcidas organizadas de São Paulo afirmam ter recebido uma ordem da facção criminosa PCC para acabar com a violência no futebol do estado.

No último domingo (4), membros da Gaviões da Fiel (Corinthians), Mancha Verde (Palmeiras), Independente (São Paulo) e Torcida Jovem (Santos) anunciaram um acordo de paz e se reuniram, em frente ao Estádio do Pacaembu, para um tributo às vítimas do acidente aéreo com o avião da Chapecoense na Colômbia.

Por nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) instaurou um inquérito para apurar a veracidade das gravações. Os presidentes das torcidas organizadas também foram interrogados na terça-feira (06) e todos negaram o envolvimento com o crime organizado.

O G1 teve acesso aos áudios que circulam pelo aplicativo Whatsapp. Em um deles, o suposto torcedor diz que a ordem veio direto de Marcos Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola. Apontado pela polícia paulista como líder da facção, ele está preso desde 1999.

“Não é para ter briga nenhuma de torcida. Nem morte, nem briga, nem nada. O cara que brigar, vai apanhar. E o cara que matar, vai morrer. Ordem do PCC, entendeu. E todas as quatro torcidas de São Paulo. Em São Paulo nenhum. Interior, onde for, não pode briga, nem morte, nem nada. Ordem do Marcola. O bicho vai pegar, hein”, alerta um homem em uma das gravações.

Reprodução: G1