A Polícia Civil iniciou o cumprimento mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (2) no Palácio do Buriti. A ação busca documentos e computadores na Casa Militar – instituição criada para garantir a segurança da governadoria.
O policial militar aposentado João Dias é um dos alvos desta operação. Dias é investigado por supostamente apresentar vídeos forjados sobre a denúncia de que recebeu cerca de R$ 150 milde pessoas ligadas ao ex-governador Agnelo Queiroz para não falar sobre sua relação com o político. À época, em 2012, a assessoria do ex-governador classificou as denúncias de "fantasiosas".
O dinheiro, segundo o PM aposentado, veio dos cofres públicos, por meio de emenda do deputado distrital Agacial Maia (PR), oferecido por Paulo Tadeu, ex-secretário de governo e atualmente conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal. Agaciel Maia e Paulo Tadeu negaram as denúncias.
“São R$ 150 mil vindos do cofre público de Brasília através do senhor Agaciel Maia, Paulo Tadeu e GDF [com o objetivo de] tentar me calar, de cooptar, de fazer acordo, de me prometer outros favores, de me dar cargos no governo”, disse Dias.
Ação na Câmara
Paralelamente, a polícia também passou a cumprir mandados de busca e apreensão em gabinetes da Mesa Diretora da Câmara Legislativa. Este é um desdobramento da Operação Drácon, queacabou afastando a Mesa Diretora por suspeita de beneficiamento em troca de liberação de verbas de emendas parlamentares para serviços de UTI.
Reprodução: G1