O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que a inclusão de novas carreiras no projeto que previa um reajuste salarial para auditores e analistas da Receita Federal não tem o apoio do governo. Na quarta-feira, o parecer do relator Wellington Roberto (PR-PB), que incluía reajustes a mais de 6 mil outros servidores, foi aprovado em uma comissão da Câmara dos Deputados.
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Ainda há destaques a serem analisados pelos deputados. A votação seria nesta quinta-feira, mas foi adiada para o próximo dia 16 de novembro, por falta de quorum.
O projeto original previa um aumento salarial escalonado em quatro anos para auditores e analistas do Fisco. Além disso, inclui um bônus de eficiência que será retirado de um fundo que reúne parte das multas aplicadas pelos auditores fiscais.
— Essa incorporação de outras carreiras no bônus não estava prevista no projeto original e nem há previsão orçamentária para isso. Então nós ainda avaliaremos a questão, mas em princípio não há a nossa concordância — garantiu o ministro que participou da abertura do seminário ‘Brasil 100% Digital’, em Brasília.
Dyogo afirmou que ainda não foi contabilizado quanto a inclusão de novos servidores irá custará a mais ao governo.
Reprodução: O Globo