Brasil

PF faz operação contra quadrilha de assaltos e explosão de caixas eletrônicos em Pernambuco e Alagoas

Grupo criminoso é de investidas contra bancos e assalto à mão armada.

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Polícia Federal realiza, nesta quinta-feira (16), uma operação com objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em roubos a banco. O grupo é apontado como responsável por investidas criminosas em cidades de Pernambuco e Alagoas, com casos de roubos à mão armada e explosões de caixas eletrônicos.

A Superintendência da PF em Pernambuco apontou que estão sendo cumpridos oito mandados de prisão, sendo quatro em Sirinhaém, dois em Ribeirão e um em Amaraji, todos na Zona da Mata Sul de Pernambuco, e um em Novo Lino, em Alagoas. Os suspeitos vão ser encaminhados para a sede do órgão em Maceió (AL).

Denominada 'Divisa Sul', a operação cumpre ainda oito mandados de busca e apreensão, sendo em quatro em Sirinhaém, dois em Ribeirão, um em Amaraji e um em Novo Lino. Além disso, há um mandado de condução coercitiva, quando uma pessoa é levada por policiais para depor, para uma testemunha que está em Ipojuca, no Grande Recife.

A atuação da quadrilha chamou a atenção de investigadores da Delegacia de Repressão a Crimes Patrimoniais e tráfico de Armas da PF em Alagoas. Entre os crimes atribuídos ao grupo estão a investida contra uma agência do Banco do Brasil em Rio Formoso em setembro do ano passado. Na época, a Polícia Militar apontou que os assaltantes fecharam o acesso ao município pela PE-60, bloqueando a vista com troncos de árvores e três carros queimados.

O grupo também é apontado pela Polícia Federal como responsável pelo assalto à mão armada na casa do chefe de gabinete do Prefeito de Ipojuca, também em setembro. Em outubro, o grupo teria utililizado explosivos em uma investida contra a agência do Banco do Brasil de Colônia Leopoldina, em Alagoas.

A quadrilha também é apontada como responsável por um roubo a posto de combustível de Sirinhaém no fim de novembro, quando a quadrilha tentou explodir os caixas eletrônicos existentes no local.

Reprodução/G1