A Polícia Federal do Piauí deflagrou na manhã desta quarta-feira (21) a Operação Pastor, que investiga ex-gestores suspeitos de desvios de R$ 5 milhões em recursos públicos federais no Piauí. Segundo a PF, são cumpridos um total de 27 mandados, entre prisão preventiva e temporária, condução coercitiva e de busca e apreensão nas cidades de Teresina, Dom Inocêncio, São Raimundo Nonato e também em Brasília.
Os trabalhos estão sendo realizados conjuntamente com a Controladoria Geral da União (CGU) e com o Ministério da Transparência. Segundo a CGU, a investigação inicial constatou que o município de Dom Inocêndio não realizou obras conveniadas com a Codevasf e com a Funasa. Além disso, apurou que uma empresa integrante da organização criminosa recebeu valores por serviços que não foram executados.
Ainda segundo a CGU, além de constatar irregularidades no município de Dom Inocêncio durante os exercícios de 2009 a 2012, a PF ainda constatou que a organização criminosa continua a articular práticas ilícitas, além de expandir a atuação fraudulenta para outros municípios piauienses.
Em nota, a Polícia Federal declarou que o grupo criminoso é investigado pela prática de desvio, peculato, fraudes licitatórias, corrupção ativa e corrupção passiva. Entre os presos estão ex-gestores, como ex-prefeitos e ex-secretários suspeitos, que estão sendo encaminhados para a sede da Polícia Federal em Teresina.
A Operação Pastor cumpre dois mandados de prisão preventiva, seis de prisão temporária, cinco de condução coercitiva e 14 de busca e apreensão no Piauí. A ação conta com apoio de cerca de 60 policiais federais do Piauí, Ceará e Maranhão, além de técnicos da Controladoria.
Fonte: G1