A Polícia Federal concluiu nesta semana o inquérito que tem a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo entre os investigados.
O relatório foi enviado nesta quarta-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal e será analisado pelo ministro Dias Toffoli.
Os crimes investigados neste inquérito são corrupção e lavagem de dinheiro.
Procurada pelo G1, a assessoria de Gleisi informou que a defesa da senadora não teve acesso ao inquérito. "O vazamento ilegal de suposto inquérito, ao qual a defesa não teve acesso, é mais uma violência contra o PT e seus dirigentes", informou em nota.
A imprensa não localizou a defesa do ex-ministro nesta quinta, mas os advogados dele já se pronunciaram anteriormente sobre o caso, afirmando que Bernardo não teve envolvimento em eventuais irregularidades cometidas no Planejamento.
A suspeita da PF é que houve desvio de dinheiro na concessão de empréstimos consignados pelo Ministério do Planejamento no período em que Paulo Bernardo, marido de Gleisi, comandou a pasta (leia detalhes mais abaixo).
A Polícia Federal suspeita, ainda, que parte do dinheiro desviado teria abastecido campanhas de Gleisi por meio de caixa 2.
Fonte: G1 // AO