Brasil

Peruanos são presos por assaltos no Aeroporto do Galeão no RJ

Suspeitos moram em SP e viajavam ao Rio para praticar furtos, diz polícia

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 src=Uma quadrilha formada por três peruanos que costumava praticar assaltos pelo menos três vezes por semana no Aeroporto Internacional do Galeão, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, foi presa neste domingo ao tentar deixar o terminal com os pertences de um passageiro que iria embarcar para Curitiba. Bem vestidos, eles se passavam por passageiros para abordar as vítimas dentro do aeroporto.

A Polícia Civil vinha monitorando o grupo e os agentes da Delegacia do aeroporto (Dairj) prenderam o grupo quando eles tentavam deixar o local em um carro (veja vídeo).

Um dos homens aparece nas imagens entrando no carro. Dois policiais vão em direção ao veículo para impedir que liguem o carro. Um outro policial aborda um dos peruanos que aparece logo atrás.

Sob comando da delegada titular Patrícia Aguiar, as investigações mostraram que Juan Carlos Rodriguez Velarde, de 43 anos, Julio Cesar Rodriguez Velarde, de 38, e David Cristobal Solis Crespo, de 63, vinham agindo nos últimos dias.

Prisão em flagrante
Segundo a polícia, os homens, que moram em São Paulo há mais de dez anos, foram detidos em flagrante, após furtarem a mala com computador e documentos de um agropecuarista do Rio Grande do Sul, que iria embarcar para Curitiba. O crime aconteceu no saguão do Terminal 2. 

“Eles moram na região central da cidade de São Paulo e vinham ao Rio de carro, três vezes na semana, para furtar dentro do aeroporto. Eles são muito dissimulados, se vestem bem e se passavam por passageiros para se aproximarem das vítimas”, contou a delegada titular da Dairj.

Em depoimento, a vítima afirmou que viu os homens na fila de check-in. Os policiais civis investigam agora a participação de outras pessoas na quadrilha e trabalham para localizar a proprietária do veículo, com placa de São Paulo, usado pelos criminosos.

Os peruanos afirmam que o carro é de uma amiga e que foi emprestado. Um dos presos, Juan Carlos, já tinha sido preso cinco vezes pela polícia, em São Paulo e no Rio, por furtos, estelionato e vadiagem.

Reprodução: G1