Responsável por denunciar criminalmente mais de 300 membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos últimos cinco anos, o promotor Lincoln Gakiya testemunhou as transformações que levaram o grupo a deixar de ser uma facção dos presídios paulistas para se tornar a “maior organização criminosa da América do Sul”.
“O que falta ao PCC para se tornar uma organização mafiosa é a capacidade de lavar dinheiro, mas isso será obtido em breve, por causa do tráfico internacional”, afirma.
Gakiya diz que o grupo está filiando paraguaios e bolivianos e explica que a disputa pelas rotas do tráfico obrigou o PCC a matar mais de cem integrantes do Comando Vermelho (CV). E há ainda o ataque ao Estado. “O PCC adotou uma tática terrorista: mata aleatoriamente agentes prisionais ou policiais para espalhar o terror.”
Estadão // AO