O presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), preso na última sexta-feira (23), declarou em depoimento à Polícia Federal que não possui nenhum grau de amizade com o ex-governador Sérgio Cabral. Os investigadores questionaram quais os motivos que o levaram a ser vizinho do ex-governador no Leblon, na Zona Sul do Rio, e em Mangaratiba, no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro. E ele afirmou que ambos possuíam uma “relação institucional”.
No depoimento, Diniz também negou qualquer pedido de ajuda do ex-governador para “esquentar dinheiro” oriundo de corrupção. Perguntado pela Polícia Federal sobre como ele conseguiu aumentar o patrimônio em quase 1000% durante a gestão de Sérgio Cabral, Orlando Diniz negou esse acréscimo e disse que a evolução de seus bens está descrita no imposto de renda.
Os investigadores quiseram saber se Diniz costuma pagar despesas pessoais em dinheiro, conforme a ex-mulher dele disse ao Ministério Público Federal. Ele confirmou que tem esse hábito.
Em dezembro do ano passado, Orlando Diniz foi afastado pelo Superior Tribunal de Justiça da presidência do Sesc e do Senac no Rio de Janeiro por suspeitas de irregularidades. Desde então, os dois órgãos são administrados por um interventor.
Fonte: G1 // AO