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Operação da PF de combate a contrabando em SP e PR prende 14

Investigação da Polícia Federal de Bauru e do MP durou cinco meses.

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Operação Mortalha é comandada pela Polícia Federal de Bauru (Foto: Carolina Abelin/TV TEM)

A equipe da Polícia Federal prendeu 14 pessoas na manhã desta terça-feira (11), durante a “Operação Mortalha”, que combate o contrabando. Cerca de 100 policiais participaram da ação realizada nas cidades de Bauru, Lins, Ourinhos, Promissão, Arealva (SP), Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu (PR).

A polícia cumpriu 15 mandados de prisão preventiva e prendeu 11 pessoas – as outras quatro continuam foragidas. Também foram realizadas oito conduções coercitivas – quando a pessoa é levada para prestar depoimento. Três pessoas que seriam levadas para serem ouvidas foram flagradas com armas e cigarros contrabandeados e presas em flagrante, totalizando 14 prisões nesta etapa da operação.

A investigação realizada em conjunto entre a PF e o Ministério Público durou cinco meses. Nesse período 16 pessoas foram presas e cerca de 700 mil maços de cigarro foram apreendidos, além de veículos e rádios comunicadores. Também foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão, somando 46 mandados.

Em uma coletiva na Polícia Federal de Bauru, a equipe do MP informou que as investigações levaram até a quadrilha que contrabandeva cigarros do Paraguai. A mercadoria entrava de barco na fronteira do Brasil pelo Paraná e seguia por rodovias até a região Centro-Oeste Paulista.

Segundo o delegado da Polícia Federal deBauru Olavo Farinelli, a quadrilha movimentou milhões de reais. “As apreensões representam uma parte do que eles contrabandeavam porque é impossível apreender tudo, mas é um giro considerável.”

Foi constatado o envolvimento de 20 suspeitos na operação, batizada de Mortalha – que é o nome que popularmente se dá ao papel ou palha que envolve o tabaco. Eles eram responsáveis pelo fornecimento, aquisição, transporte, guarda e distribuição dos cigarros contrabandeados e devem responder pelos crimes de contrabando e organização criminosa, que preveem de 2 a 5 anos e de 3 a 8 anos de prisão, respectivamente.

Reprodução/G1