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Operação ‘Anjos da Guarda’ prende 20 homens em flagrante por pedofilia

Os suspeitos detidos pela polícia tinham entre 18 e 60 anos

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 src=A pedofilia é um crime hediondo e que sempre assusta porque as vítimas dos criminosos são adolescentes, crianças e até mesmo bebês. Nessa terça-feira, vários homens foram presos em flagrante em diversos municípios de São Paulo, durante a operação "anjos da guarda", que quer coibir esse tipo de crime.

Para que nenhuma informação vazasse, os 80 policiais envolvidos só foram comunicados que se tratava de crime de pedofilia minutos antes de sair da delegacia. O alvo eram 20 homens com idades entre 18 e 60 anos que compartilhavam fotos e vídeos pornográficos de crianças.

“O que nós temos conhecimento é todo material gratuito. Esse material é captado em um sistema de informática que conhecemos como ‘ponto a ponto’. Não existe uma central. Não existe um distribuidor. É como se fosse, guardadas as devidas proporções, você querer baixar uma música”, diz o delegado João Sérgio Marques Batista.

O trabalho de inteligência da Polícia Civil de Piracicaba prendeu 20 suspeitos em 15 cidades do interior de São Paulo. O delegado disse que em todas as prisões que fez por crimes de pedofilia nunca viu nada parecido com o conteúdo dos arquivos encontrados nesta operação. Ele contou que nos vídeos pornográficos apareciam até cenas com bebês de pouco mais de um ano de idade.

Um dos suspeitos é um homem de Monte Mor, preso enquanto trabalhava em uma metalúrgica. Outro suspeito é um estudante de Piracicaba de 35 anos, que também vai responder pelo crime de corrupção ativa porque ofereceu R$ 1 mil na tentativa de subornar os policias. O material apreendido chamou a atenção não só por computadores, pen drives e outros aparelhos de armazenamento, mas pela quantidade de arquivos.

“Só para vocês terem uma ideia, o nosso “campeão do mal”, de podemos chamar assim, é um alvo de Pedreira. Durante esse período de investigação, ele tinha baixado, entre fotos e vídeos, 308 mil conteúdos num período de 60 dias”, completa o delegado.

Reprodução: G1