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MP prende miliciano envolvido com o Escritório do Crime

O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio

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Polícia Civil

O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Rio, realizaram uma grande operação para prender o miliciano Daniel Alves de Souza, considerado braço direito do major da Polícia Militar, Ronald Paulo Alves Pereira, indicado pela polícia como um dos líderes da milícia que controla as comunidades de Rio das Pedras e Muzema, na zona oeste da cidade, preso durante a Operação Intocáveis. Daniel, que conseguiu fugir durante a operação na comunidade da zona Oeste do Rio, foi preso no município de Arraial do Cabo, na Região dos Lagos.

“A prisão do Daniel é muito importante, porque retira de circulação mais um integrante de um grupo criminoso dos mais perigosos que atuam no estado. E a prisão em Arraial do Cabo demonstra que ele buscava se furtar aos ditames da justiça”, avaliou a coordenadora do Gaeco, promotora de Justiça Simone Sibilio.

Milicianos
A Operação Intocáveis ocorreu no dia 22 de janeiro último para prender 13 integrantes de organização criminosa que atua nas comunidades de Rio das Pedras, Muzema, na zona oeste do Rio. As investigações, feitas por meio de escutas telefônicas e notícias de crimes, recebidas pelo canal Disque-Denúncia, evidenciaram que os denunciados estavam envolvidos com atividades de grilagem, construção de imóveis, usados pela quadrilha para venda e locação.

O grupo é acusado também de receptação de carga roubada, posse e porte ilegal de arma, extorsão de moradores e comerciantes, mediante cobrança de taxas referentes a ‘serviços’ prestados; ocultação de bens adquiridos com os proventos das atividades ilícitas, por meio de "laranjas", falsificação de documentos; pagamento de propina a agentes públicos; agiotagem, utilização de ligações clandestinas de água e energia, uso da força como meio de intimidação e demonstração de poder, para manutenção do domínio territorial na região de Jacarepaguá.

Agencia Brasil // AO