O promotor Tiago Lisboa Mendonça, do Ministério Público do Paraná (MP-PR), emitiu uma nota nesta sexta-feira (15) em que deixa claro que não considera encerrada a investigação do assassinato do tesoureiro do PT, Marcelo Arruda.
Ele foi morto a tiros pelo policial penal bolsonarista José Guaranho, em sua festa de aniversário com o tema do Partido dos Trabalhadores. A Polícia Civil do Paraná encerrou o inquérito e descartou motivação política, conforme anunciado pela delegada Camila Cecconello.
De acordo com Mendonça, faltam as conclusões da perícia e informou que somente nesta sexta-feira o celular de Guaranho foi apreendido a pedido do MP.
Daniel Godoy, advogado de defesa da viúva de Marcelo, Pâmela Silva, concorda com o promotor e reforça que não pode ser declarada encerrada a investigação sem análise dos autos.