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Ministros dizem que, sem sustentabilidade, Fies entraria em colapso

'O programa antigo era insustentável, produzia rombo de mais de R$ 30 bilhões, o que significaria em pouco tempo um colapso do sistema'.

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Brasília - O ministro da Educação, Mendonça Filho, discursa na cerimônia de lançamento da Política de Inovação - Educação Conectada, no Palácio do Planalto (Wilson Dias/Agência Brasil)

Tornar o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) sustentável foi uma medida que evitou que, “em pouco tempo”, ele entrasse em “colapso”. Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, da forma como estava, o fundo poderia produzir rombo superior a R$ 30 bilhões, valor que, ao final, acabaria tendo de ser pago pelo Tesouro Nacional.

“O programa antigo era insustentável, produzia rombo de mais de R$ 30 bilhões, o que significaria em pouco tempo um colapso do sistema. Não era justo porque criava situação em que não havia compartilhamento de riscos”, disse hoje (21), em Brasília, o ministro ao falar na abertura do seminário internacional O Novo Fies e os Modelos de Financiamento Estudantil.

Segundo ele, o Fies passa por mudanças que garantiram sustentabilidade. “Sustentabilidade é uma palavra que tem sido sempre bem empregada com relação à questão ambiental, mas temos de considerar que há uma sustentabilidade básica fundamental para prosseguirmos com avanços, e ela está relacionada à educação”, acrescentou.

Agencia Brasil // AO