O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou conceder liberdade a Adriana Ferreira Almeida, conhecida como "Viúva da Mega-Sena".
Em dezembro de 2016, ela foi condenada a 20 anos de prisão por mandar matar o marido Renné Senna, que ganhou R$ 52 milhões na Mega-Sena.
Em abril deste ano, a Justiça determinou o início do cumprimento da pena em razão de condenação em segunda instância.
A defesa pediu liminar para suspender a execução provisória da pena dela, que está presa no presídio Nelson Hungria, no Rio de Janeiro.
Alexandre de Moraes considerou que o tipo de ação apresentada, uma reclamação, não é adequada para o pedido, uma vez que esse tipo de processo visa assegurar o cumprimento de decisões do STF. Para ele, a reclamação não pode servir como recurso contra decisão de outro tribunal.
O crime
Ex-lavrador, René Senna ficou milionário em 2005 ao ganhar R$ 52 milhões no prêmio da Mega-Sena. Diabético, ele tinha perdido as duas pernas por causa de complicações da doença e morava em Rio Bonito, no Rio de Janeiro.
Na manhã do dia 7 de janeiro de 2007, Renné estava em um bar na cidade sem seguranças, próximo à fazenda dele, quando dois homens encapuzados chegaram numa moto e o carona atirou em Renné; ele morreu na hora.
A viúva Adriana foi acusada pela filha e pela irmã da vítima, Renata de Almeida e Jocimar da Rocha, de ser a mandante da execução.
G1 // AO