Brasil

Marcelo Nilo pode sair da presidência do PSL

Os dias de reinado do deputado Marcelo Nilo parecem estar chegando ao fim.

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Os dias de reinado do deputado Marcelo Nilo parecem estar chegando ao fim. Depois desistir de disputar e eleição da Assembleia Legislativa da Bahia e deixar o comando da Casa que presidiu por cinco mandatos consecutivos, Nilo pode perder também a liderança do seu partido, o PSL. Corre nos bastidores que a presidência da sigla no estado pode parar nas mãos de Nelson Leal. Leal se afastou de Nilo após declarar apoio a Coronel durante as disputas pela presidência da Alba. Na cúpula do PSL, a saída de Nilo é considerada certa, já que o presidente contaria apenas com os votos de Jurandy Oliveira e Euclides Fernandes. Fernandes, inclusive, foi ultrapassado por outros nomes da sigla. Nelson Leal foi o primeiro deputado estadual eleito pelo PSL na Bahia e conta com o apoio do presidente nacional do partido, Luciano Bivar. Além da mudança na presidência, o partido poderia sofrer ainda uma debandada com a saída de alguns nomes rumo ao PDT. Em conversa com a Tribuna, no entanto, afirmou que segue firme no grupo. “Essa informação não procede. Até porque agora eu fui escolhido para liderar a bancada na Casa. O que aconteceu foi que eu e Manassés decidimos não apoiar Marcelo Nilo para apoiar o deputado Ângelo Coronel. Mas não tem nenhum mal-estar no partido, nem nada pessoal contra Marcelo Nilo. Nós continuamos no PSL”, afirmou ele. O outro nome que deixaria o PSL seria o do pastor Manassés. “Não posso sair do PSL porque não tem janela partidária. Só seis meses antes das eleições…”, ponderou o deputado. Tanto Nilo quanto o deputado federal Félix Junior, presidente do PDT na Bahia, relativizaram em entrevista à Tribuna os rumores sobre uma suposta debandada do PSL. Felix afirmou que “houve algumas conversas, mas nada concreto”, porém deixou “as portas do PDT abertas para alguns deputados do PSL”. “Alguns” porque Marcelo Nilo era do PDT e saiu da legenda após um longo período de desgaste entre os dois. O presidente do PSL, por sua vez, disse que não tem conhecimento sobre a suposta movimentação dos correligionários, mas afirmou que, caso eles queiram deixar o PSL, ele não será empecilho.

Tribuna da Bahia