Uma analista de sistemas de Brasília usou as redes sociais para afirmar que a empresa aérea Avianca esqueceu o filho dela, que viajava sozinho, dentro do avião. O garoto embarcou de Brasília para São Paulo na noite desta segunda-feira (19). Por telefone, a Avianca disse ao G1 que apurava o caso. A mulher não tinha sido localizada até a publicação desta reportagem.
Segundo o relato da mãe, apesar de o avião em que o filho estava chegar no aeroporto de Guarulhos, na capital paulista, às 21h20, o menino ficou até as 22h20 na aeronave, sozinho, sem que qualquer funcionário da empresa fosse buscá-lo. Definindo o momento como "pior pesadelo da vida", a mãe relatou não ter conseguido falar com o filho durante todo esse período.
O menino só teria sido conduzido aos familiares em São Paulo após a mãe– que estava em Brasília – insistir por informações sobre a criança no balcão da empresa. Na postagem, ela afirmou que o filho ouviu dois funcionários dizerem que ele tinha sido esquecido "sem querer".
De acordo com o site da empresa, a taxa para que uma criança possa viajar sozinha custa R$ 100. "É esse o tipo de serviço caro, obrigatório e sem opção que entregamos nossas crianças?", questiona a mãe no relato. "[Meu filho] estava com medo, mandava mensagens a todo momento pedindo ajuda! Quem conhece meu filho sabe que ele não é assim", contou.
Na página da Avianca, a aérea afirma que a criança desacompanhada "recebe atenção especial e supervisão desde o check-in até o embarque na aeronave e, posteriormente, do desembarque até a entrega do mesmo ao seu responsável no aeroporto de destino".
Reprodução: G1