O rapper e militante Paulo Galo, o Galo de Luta, líder do movimento de motoboys "Entregadores Antifascistas", relatou ter sofrido abuso policial em uma delegacia de São Paulo.
No post feito no Twitter neste sábado (4), o ativista mostra o seu braço com queimaduras. Ele ficou conhecido por incendiar a estátua de Borba Gato, bandeirante que comandou expedições em busca de escravos.
Segundo Galo, os policias o queimaram, espancaram e fizeram menção ao seu posicionamento político.
"A 2 semanas atraz (sic) fui pego sem capacete e levado pra uma delegacia, fui espancado e queimado e quando eles diziam você não gosta de queimar as coisas faz o L agora", contou Galo.
Ele continua dizendo que pensou em denunciar logo que aconteceu, mas refletiu e pensou no reflexo que poderia ter tornar o caso público para você e sua família.
"Resolvi postar hoje pra tentar tirar um pouco do ódio que tá me fazendo mal pra fora. Essa é para aqueles que acham que nós erramos em queimar aquela estátua, se nois tivéssemos errado não tinha tanto inimigo de cara feia!", finalizou.
Galo recebeu o apoio de muitos seguidores, como a deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL) e o escritor Xico Sá. Vera Lúcia, militante de esquerda ex-candidata à presidência pelo PSTU.
A 2 semanas atraz fui pego sem capacete e levado pra uma delegacia, fui espancado e queimado e quando eles diziam você não gosta de queimar as coisas faz o L agora. No primeiro momento pensei em denunciar na hora. + pic.twitter.com/M5JImPyF36
— Galo (@galodeluta) March 4, 2023