Entrou em vigor em Goiânia a lei municipal que obriga todos os estabelecimentos e órgãos públicos a oferecer internet sem fio e gratuita para clientes durante o tempo de espera. A regra vale para locais com espera a partir de 30 minutos e deve ser regulamentada pela prefeitura da capital em até dois meses.
Para ter direito ao wi-fi, o cliente vai ter que fazer um cadastro, informando os dados pessoais. De acordo com a diretora de fiscalização da Agência de Regulação de Goiânia, após a regulamentação, os locais que não se adequarem à regra poderão ser multados.
“A gente vai aprofundar nos estudos, para dar uma amplitude nesta regulamentação, de todos os órgãos que nós vamos cobrar este serviço. O órgão tem a obrigação não só de oferecer, mas de manter a qualidade deste serviço”, disse a diretora.
A lei municipal é de autoria do vereador Tiãozinho Porto (Pros) e foi sancionada pelo prefeito Iris Rezende (PMDB) no último dia 31 de julho. Desde a sanção feita pelo executivo, começaram a valer os prazos para regulamentação e adequação à lei (veja abaixo).
Prazos
Prefeitura de Goiânia deve regulamentar regra em dois meses;
Os estabelecimentos terão até quatro meses para se adequar;
Expectativa
O celular virou um aliado para quem espera por atendimento em recepções de clínicas, lojas e repartições públicas. Com a aprovação da lei do wi-fi gratuito, muitos goianos estão na expectativa de que a regra comece a ser seguida pelos estabelecimentos da capital.
Enquanto aguardava por uma consulta em uma clínica de Goiânia, a advogada Leda Portela usava a internet disponibilizada pelo local. Ela afirma que o telefone ajuda o tempo a passar mais rápido. “Distrai muito. Pelo menos você não fica tão ansioso com a espera”, disse.
O conferente Lucas Lenon comemorou a aprovação da lei, e espera que a velocidade de navegação da internet disponibilizada no local seja, pelo menos, superior à rede das operadoras de celular.
“É mais prático e eu acho que a velocidade é melhor também. Quando você usa o wi-fi tem que ser mais rápido do que o da operadora”, afirmou.
Reprodução/G1