O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, deu posse nesta sexta-feira, 2, a Rogério Galloro como diretor-geral do Departamento da Polícia Federal, que agora está sob o comando do Ministério Extraordinário da Segurança Pública. Jungmann assumiu o cargo nesta semana e o seu primeiro ato foi demitir Fernando Segovia para dar o posto a Galloro.
Ao assumir, Galloro destacou que a nova pasta será uma aliada no combate ao crime organizado e afirmou que a Operação Lava Jato “continua forte”. “As conquistas dos últimos anos são marcantes na PF e são indeléveis”, disse. “Não haveria sentido adotar postura diversa. A Lava Jato continua forte”, completou.
Galloro classificou o ex-diretor Leandro Daiello “como amigo desde o primeiro dia na Polícia Federal” e lembrou que esteve com ele durante o tempo que Daiello dirigiu a corporação. “Fiz parte de toda a gestão de Leandro Daiello, estive em momentos difíceis e em momentos de conquistas”, declarou.
O novo diretor-geral disse ainda que “quem chega tem pouco a dizer, precisa apenas a ouvir e aprender” e que tentará trabalhar para que a corporação continue a fazer um bom trabalho. “O crime não é e não será mais forte que o Estado brasileiro. O crime não vencerá”, disse.
Estadão Conteúdo // AO