O Conselho de Estado da Itália autorizou nesta terça-feira (22) a extradição do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. Condenado no processo do mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão, ele estava com um passaporte falso de seu irmão Celso, morto há 30 anos, após fugir do Brasil para a Itália.
Ele foi preso em fevereiro do ano passado em Maranello por falsidade ideológica. Os juízes da Corte italiana rejeitaram o recurso apresentado pela defesa do ex-diretor e afirmaram que foram apresentadas garantias suficientes sobre as condições das prisões brasileiras em preservarem os direitos humanos.
Segundo o Conselho de Estado, que é a segunda instância da Justiça administrativa italiana, as garantias foram apresentadas "tanto pelo governo quanto pelas máximas autoridades judiciárias brasileiras". Em junho, o conselho,, resolveu adiar para este mês a decisão sobre a extradição de Pizzolato, pedindo novos documentos e esclarecimentos ao governo brasileiro sobre a situação das penitenciárias do país. A defesa de Pizzolato insistia que os centros detenção no Brasil violavam os principais direitos humanos.
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