O INSS começou a fazer um pente fino nos pagamentos de auxílio-doença e também de aposentadoria por invalidez; 1,7 milhão de pessoas que recebem o benefício vão ter de fazer perícias de revisão.
Os avisos de convocação estão sendo enviados pelo correio. O governo calcula que gasta com o auxílio-doença R$ 1,5 bilhão por ano para pagar cem mil segurados que não estariam precisando mais do benefício. Por isso, a necessidade das perícias de revisão.
“O cidadão pode ir com muita tranquilidade munido de todos os documentos de que dispuser, laudos médicos, documentos pessoais e pode ter a certeza absoluta de que o INSS ou procederá a migração do seu regime para o de aposentadoria por invalidez – se ficar constatado que ele não tem condição de voltar à atividade laborativa – ou então, se tiver condição, evidentemente esse benefício será cessado”, disse Leonardo Gadelha, presidente do INSS.
A ordem de chamada começa por quem foi afastado do trabalho por motivo de doença. O atendimento do mutirão também está dando prioridade aos segurados mais jovens e que estão recebendo o benefício há mais tempo.
No caso de aposentadoria por invalidez, só os segurados que ainda não completaram 60 anos vão passar pela revisão. É o caso de seu Hélbio, ex-metalúrgico, 49 anos. Ele descobriu que tem uma doença degenerativa que faz qualquer caminhada virar um suplício.
(JN) (AF)