Brasil

Governo quer estancar preço do petróleo em ano eleitoral

Duas propostas estão na mesa de Bolsonaro, que sofre críticas pela alta dos preços

Marcello Casal / Agência Brasil
Marcello Casal / Agência Brasil

Membros do Governo Federal pensam em duas medidas para estancar o preço do petróleo a menos de cinco meses das eleições, ou ao menos reduzir reajustes muito altos. Uma é definir um intervalo para o preço do barril do petróleo, por exemplo entre US$ 85 e US$ 125, para que, caso o preço internacional da commoditie oscile dentro deste intervalo, a Petrobras não possa praticar reajuste. A empresa só poderia fazer reajuste no preço, segundo esta proposta, caso o preço do barril do petróleo ultrapassasse o teto da banda.

A outra proposta na mesa do presidente Jair Bolsonaro (PL) é definir um intervalo mínimo de cem dias para os reajustes, o que poderia impedir o último reajuste, feito com um tempo menor na comparação com a atualização anterior. As informações sobre as duas propostas são da Folha de S. Paulo.

O Governo Federal anunciou nesta segunda-feira, 24, a demissão de mais um presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, após quarenta dias no comando da empresa. Bolsonaro tem sofrido críticas por conta da alta dos preços, chegou a apelar para que a Petrobras fosse “patriota” e alegou que os lucros da empresa a estavam deixando “gordíssima e obesa”.