Brasil

Forças de segurança estão mobilizadas na Esplanada dos Ministérios

Ao menos 880 agentes das forças de segurança do DF estarão nas ruas desde as 6h para acompanhar a movimentação no local

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 src=Uma linha de carros da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran) vai separar os manifestantes pró e contra impeachment, nesta terça-feira (09), na Esplanada dos Ministérios. Ao menos 880 agentes das forças de segurança do DF estarão nas ruas desde as 6h para acompanhar a movimentação no local, enquanto senadores se pronunciam sobre o relatório da Comissão Especial do Impeachment. 

Serão 500 policiais militares, 250 bombeiros, 80 agentes do Detran e 50 policiais civis. A Secretaria de Segurança Pública e Paz Social abdicou do muro de alambrado e dos bloqueios no trânsito durante a sessão, em dia de jogo das Olimpíadas Rio 2016, supostamente, por conta da baixa expectativa de manifestantes: 5 mil, segundo levantamento da pasta.

O documento da comissão, de autoria do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), conclui que a presidente da República afastada, Dilma Rousseff, cometeu crime de responsabilidade ao assinar as pedaladas fiscais. A votação começa às 9h, será por maioria simples (41 senadores). Caso seja aprovado, o processo contra a presidente segue em frente e a votação final ocorrerá nos últimos dias de agosto. Na data em questão, a presença do alambrado dividindo a Esplanada ao meio não está descartada.

Apesar da ausência da cerca, o Senado não dispensou as grades, já montadas ao redor do Congresso. Além disso, 200 policiais legislativos foram escalados. Favoráveis ao processo ocuparão três faixas da Via N1 do Eixo Monumental, e os contrários, três faixas da S1. Ambas as pistas estão fechadas desde a meia-noite. Os agentes legislativos e a PM farão cordões de isolamento ao redor do Congresso. O GDF acordou os espaços com manifestantes na última quinta-feira, em reunião com o coronel da PM Márcio Pereira da Silva, secretário adjunto da Secretaria de Segurança.

Reprodução: Correio Braziliense