Brasil

Filha de dono do avião pode ser responsabilizada por acidente, diz advogado da Chapecoense

MPF suspeita que empresa de voo não pertence aos donos oficiais. Acidente aéreo deixou 71 mortos em 29 de novembro de 2016.

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A suspeita do Ministério Público Federal em Santa Catarina (MPF-SC) de que a negociação do fretamento da aeronave da LaMia para a Chapecoense teve a participação de uma venezuelana pode apontar uma nova responsabilização sobre o acidente aéreo que deixou 71 mortos há quase um ano, conforme o advogado que representa o time, Tullo Cavalazzi.

Ele disse ao NSC Notícias desta terça-feira (14) que a suspeita do MPF-SC "está dentro de uma linha de investigações, uma das linhas de investigação que a Chapecoense vem acompanhando para que possa ter uma caracterização da responsabilidade. A partir do momento que nós temos assinatura por mais de uma pessoa, essas pessoas também terão responsabilização sobre o acidente"

Suspeitas do MPF

Os procuradores do MPF-SC encontraram indícios de que a LaMia, a companhia responsável pelo voo, não pertença de fato aos donos que constam do papel, e que dificilmente poderiam arcar com os pagamentos – um deles morreu no acidente e o outro está foragido.

No papel, a LaMia pertence a Miguel Quiroga, que era o piloto do avião e morreu no acidente; e a Marco Antonio Rocha, que está foragido.

Os procuradores do MPF-SC, entretanto, encontraram documentos que apontam que a negociação do fretamento da aeronave com a Chapecoense teve a participação da venezuelana Loredana Albacete.

G1/////AF/////