Uma pesquisa divulgada por pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard (EUA) em conjunto com os do Cidacs/Fiocruz Bahia (Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz), aponta a população indígena com o maior índice de suicídio e autolesões no Brasil. Ainda de acordo com a pesquisa, as notificações de automutilação e hospitalizações foram maiores entre os jovens de 10 a 24 anos, enquanto as taxas de suicídio foram maiores entre idosos e adultos.
A pesquisa, publicada no periódico The Lancet em fevereiro deste ano, é a primeira a mapear casos de suicidio e automotilação, quando pessoa tenta amenizar o sofrimento psicológico por meio de ferimentos físicos. Os dados mostram ainda, que o Brasil teve um crescimento de 3,7% no número de suicídios entre os anos de 2011 a 2022, 21,13% de autolesões (104.458 casos, no total).