Brasil

Estudante some após enviar mensagem enigmática para amigo: 'Sensação estranha'

Pai desconfia que telefonema recebido na madrugada de terça-feira (8) possa ter alguma relação com o sumiço do filho

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O estudante Rafael Fernandes da Silva, de 22 anos, desapareceu na última segunda-feira (7), após sair de casa para ir à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Governador. Segundo o pai da vítima, o motorista autônomo Vinícius Fernandes da Silva, 50, o filho saiu de casa com a quantia de R$ 2 mil.

De acordo com o Jornal Extra, o motorista contou também que o estudante não tomava remédios de uso controlado, nem tinha problemas de saúde. Rafael não tinha costume de sair de casa sem dizer aonde estava indo. Entretanto, o motorista confessa que o filho dizia estar estressado com os estudos e outras atividades paralelas.

"Ele chegou a comentar que estava muito estressado, com muita pressão na cabeça dele. Acumulava, além do curso de Engenharia, uma monitoria na faculdade e o “Responde Aí” (site que ajuda alunos que precisam reforço). Tinha dia que ele virava a noite no computador fazendo trabalhos. Falava que estava precisando dar uma arejada", contou Vinícius ao 'Extra'. 

Um amigo do estudante foi a última pessoa a ter contato com ele antes do sumiço. Por volta das 5h, Rafael enviou uma mensagem enigmática para o amigo: “Sonhei que Deus me pegava, me tirava dessa vida, e tô com uma sensação estranha, porque foi um sonho muito real. (…) Mas tô em paz, seja o que Ele quiser”. Pouco antes de sair de casa, o perfil de Rafael no Facebook foi excluído, mas recuperado depois por uma tia do jovem. 

Telefonema
Segundo o pai do estudante, ele recebeu um telefonema estranho na madrugada de terça-feira (8). "Estava em casa, naquele desespero da falta de notícias, quando o telefone tocou. Eram 1h05. Atendi, mas a pessoa não falou nada. Tentei retornar. E nada. Só dava desligado", contou o motorista.

Apenas na manhã do mesmo dia ele conseguiu contato novamente com o número. Ao ter sua ligação atendida, ele conta que perguntou pelo filho, mas o homem que atendeu a ligação disse não conhecer Rafael e que a ligação havia sido feita por engano.

Apesar disso, Vinícius contou sobre o telefonema na delegacia. O caso está sendo investigado pela delegacia da Ilha do Governador. 

Foto: Reprodução