Brasil

Empresário baiano, preso na 34ª fase na Lava Jato, é solto em Curitiba

Luiz Eduardo Neto Tachad é Investigado pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e corrupções passiva e ativa

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Foto: Fernando César Oliveira/PRF

O juiz federal Sérgio Moro mandou soltar, nesta segunda-feira (26), todas as pessoas detidas na 34ª fase da Lava Jato, que estavam presas temporariamente desde a quinta-feira (22), na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba. Entre os detidos estava Luiz Eduardo Neto Tachad, que foi preso por agentes da PF no Edifício Terrazzi Sul Mare, em Patamares, na orla de Salvador.

Assim como os outros detidos na operação, batizada de “Arquivo X”, ele foi encaminhado à Superintendência da PF em Curitiba, onde cumpriu pena temporária de quatro dias. Tachard é ex-dirigente do grupo Isolux, que pertence ao conglomerado do empresário Eike Batista.

Investigado pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e corrupções passiva e ativa, Tachard – que é presidente da Tecna Brasil, que atua com serviços de engenharia e é sediada em Jacarepaguá (RJ). Também é proprietário da Let Representações e Comércio, sediada na Alameda das Espatódias, na capital baiana, que atua na área de venda de máquinas, equipamentos, embarcações e aeronaves – sofreu devassa dos policiais.

Segundo as investigações, o consórcio Tecna/Isolux, especializado em desenvolver projetos nas áreas de gás, petróleo e energia nuclear, repassou aproximadamente R$ 10 milhões à Credencial Construtora, acusada de intermediar contratos fraudulentos para o pagamento de propinas a políticos. O grupo também é apontado por realizar transações ilegais de cerca de R$ 6 milhões, entre março de 2013 e junho de 2014, com a empreiteira Mendes Júnior, um dos focos da operação.

Também foram liberados nesta segunda-feira: Ruben Maciel da Costa Val, Danilo Baptista, Luiz Eduardo Guimarães Carneiro, Julio César Oliveira Silva, Luiz Claudio Machado Ribeiro e Francisco Corrales Kindelan. O juiz determinou que os investigados não podem deixar suas casas por mais de 30 dias e nem o país sem autorização.

Reprodução/Bahia.ba