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Dia 21 de março: Entenda a história do Dia pela Eliminação da Discriminação Racial

Esse evento, que ficou conhecido como o "Massacre de Sharpeville", tornou-se um símbolo global

Foto: Freepik
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O Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial é celebrado em 21 de março. A Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a data em 1966, como uma maneira de lembrar e refletir sobre os conflitos históricos e contemporâneos que as pessoas negras e outras minorias étnicas enfrentam no mundo todo.

Em entrevista ao PS Notícias, o historiador Murilo Mello destacou a importância da data.

“Em 1960, no bairro de Sharpeville, em Joanesburgo, milhares de negros protestaram pacificamente contra a Lei do Passe, uma lei imposta pelo regime apartheid que restringia a liberdade de circulação das pessoas negras em determinadas áreas. O protesto, que buscava igualdade e direitos básicos de mobilidade, foi violentamente reprimido pela polícia sul-africana. Mais de 60 pessoas foram assassinadas e centenas ficaram feridas”, esclareceu.

Com isso, o “Massacre de Sharpeville” transformou o dia da Eliminação da Discriminação Racial em um símbolo global da luta contra a opressão racial.

SAIBA TAMBÉM: Brasil celebra o 20 de Novembro como feriado nacional

Em 21 de dezembro do ano passado, o presidente Lula sancionou a Lei 14.759, que declarou como feriado a data de 20 de novembro em alusão ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Portanto, nesta quarta-feira (20), é a primeira vez que o país tem a data como feriado nacional.

Antes de oficializar a data como feriado nacional, seis estados e cerca de 1,2 mil municípios já a celebravam. O feriado de 20 de novembro é uma referência à morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, um dos maiores do período Brasil colonial.

Além disso, o senador Randolfe Rodrigues propôs no Senado Federal, em 2017, o projeto de lei que deu origem ao feriado nacional. Nas redes sociais, políticos baianos destacaram a importância do reconhecimento da data como feriado nacional.

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou promover a inclusão da educação antirracista nas escolas e valorizar a cultura negra na Bahia.

“Eu, enquanto governador de um estado majoritariamente negro, levanto a bandeira de promover a revolução por meio da educação e da cultura, por exemplo, com a inclusão da educação antirracista nas escolas e o reconhecimento e celebração da cultura negra na Bahia”, apontou.

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