Brasil

Defesa investiga pagamento indevido do auxílio emergencial a militares das Forças Armadas

O Ministério da Defesa reitera o compromisso das Forças Armadas com a transparência

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O Ministério da Defesa informou nesta segunda-feira (11) que foi identificada, com o apoio do Ministério da Cidadania, a possibilidade de recebimento indevido do auxílio emergencial de enfrentamento aos efeitos da pandemia de covid-19 por integrantes da folha de pagamento da pasta.

“A referida folha de pagamentos é composta por militares da ativa, da reserva, reformados, pensionistas e anistiados”, disse o Ministério da Defesa por meio de nota, sem detalhar o número de beneficiários ou valores.

“Estão sendo adotadas todas as medidas necessárias à rigorosa apuração do ocorrido, visando identificar se houve valores recebidos indevidamente, de modo a permitir a restituição ao erário e as demais considerações de ordem administrativo-disciplinar, como necessário. O Ministério da Defesa reitera o compromisso das Forças Armadas com a transparência.

O que diz a Caixa

A Caixa Econômica Federal disse, por meio de nota, que “realiza o pagamento do Auxílio Emergencial após o recebimento de dados avaliados pela Dataprev e homologados pelo Ministério da Cidadania”. Ou seja, o banco não teria responsabilidade pelo depósito indevido de recursos para militares, confirmado em nota pelo ministério da Defesa. 

O ministério da Economia foi procurado e também disse que o assunto é de responsabilidade da Cidadania, que ainda não se manifestou.

A Caixa disse que também é de competência do ministério da Cidadania o eventual processo de devolução de recursos. Mas a Defesa vai se envolver nesse processo, segundo uma fonte.

Valor Econônico/ // IF