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Covid-19: Bolsonaro enviará projeto ao Congresso, para deputados definirem, o que são atividades essenciais

Presidente disse que enviará projeto de lei à Câmara com a intenção de restringir o isolamento social a idosos e pessoas com enfermidades

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Presidente Jair Bolsonaro em coletiva

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, na noite desta quinta-feira (16/04), que pretende enviar ao Congresso Nacional um novo projeto de lei para rever os parâmetros adotados no isolamento social, como medida de prevenção e combate ao coronavírus no Brasil. “Precisamos dizer mais claramente quais são as profissões essenciais. E o Parlamento vai decidir”, disse Bolsonaro.

Em entrevista à CNN Brasil, Bolsonaro criticou duramente o comportamento do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e reafirmou que é a favor de começar a reabrir o comércio no país.

Sobre as chamadas “profissões essenciais”, o chefe do Executivo resumiu: “Para mim, é toda e qualquer profissão que consiga fazer com que você leve um prato de comida para casa, ou seja, quase todo mundo”, disse, ao vivo, à emissora.

Bolsonaro argumentou, novamente, sobre as perdas econômicas que o coronavírus vai deixar no Brasil, com milhões de trabalhadores afastados de suas atividades por conta do isolamento social. Ele cita que em comunidades carentes do Rio de Janeiro, como Rio das Pedras e Rocinha, “o comércio está funcionando a todo vapor”.

Nós devemos fazer com que o povo volte a trabalhar. Eles têm como trabalhar de maneira segura. Mais de 5 milhões de brasileiros perderam seus empregos com esse vírus”, disse o presidente, assumindo não ter certeza sobre o número de desempregados em questão.

Sobre a demissão de Luiz Henrique Mandetta, agora ex-ministro da Saúde, Bolsonaro disse que “foi com muita dor no coração” que assinou a exoneração do então chefe da pasta. Mas disse que o rompimento foi necessário, e que Mandetta entendeu que a situação estava no limite, referindo-se à maneira como o médico lidava com as políticas públicas de combate à Covid-19.

 

Metrópolis// Figueiredo