O Conselho Superior do Ministério Público Federal aprovou nesta terça-feira (6) a prorrogação por mais um ano da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba,responsável por investigação de fraudes na Petrobras. O prazo para que 11 procuradores se dedicassem exclusivamente às apurações da Lava Jato terminaria em 8 de setembro deste ano. Agora vai até setembro de 2017.
A força-tarefa, criada em abril de 2014, é composta, além dos onze integrantes fixos, pelo procurador Deltan Dallagnol, que comanda os trabalhos, e mais três colaboradores.
O conselho, presidido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também aprovou a prorrogação por mais um ano da força-tarefa que investiga fraudes na Eletronuclear, no Rio de Janeiro.
No Rio, investigações da Lava Jato envolvem, além de obras da Eletronuclear, desvios na obra de Angra 3.
Histórico
A Operação Lava Jato completou dois anos em março de 2016. Considerada a maior já realizada no país, a operação contabiliza números como 990 anos em penas acumuladas, 134 mandados de prisão expedidos e 93 condenações criminais. Desde a primeira das 24 fases já deflagradas, já foram recuperados R$ 2,9 bilhões para os cofres públicos, segundo a força-tarefa da investigação.
As investigações começaram em um posto de gasolina de Brasília e chegaram à Praça dos Três Poderes, também em Brasília. Doleiros, operadores financeiros, deputados, senadores e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva integram a lista de investigados. A operação também já investigou empresas com atuação no Brasil e no exterior e seus executivos, além de ex-diretores da Petrobras.
reprodução/G1