Brasil

Complexo da Fiocruz dará autonomia em vacinas para o Brasil

Bio-Manguinhos fabrica 35 produtos e exporta para 74 países

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O Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cibs/Fiocruz), em construção, vai aumentar em cinco vezes a capacidade de produção do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). As vacinas contra meningite, hepatite e tríplice bacteriana, que atualmente são importadas, vão passar a sair do polo no Distrito Industrial de Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. À produção, se juntarão também vacinas específicas para esquistossomose e hanseníase.

O Novo Centro de Processamento Final (NCPFI) ficará em uma área total de 580 mil metroS quadrados (m²) e 334 mil m² de edificações. 

Além das vacinas, o novo complexo vai ampliar a capacidade de produção de kits diagnósticos e biofármacos, que atendem o Programa Nacional de Imunização e o Sistema Único de Saúde (SUS), chegando a 120 milhões de frascos por ano. 

Atualmente, o parque de Bio-Manguinhos, em Manguinhos, na zona norte da cidade, fabrica 35 produtos, com o excedente exportado para 74 países. A previsão para o novo complexo é de produzir vacinas para atender também demandas da América Latina e da África, bem como de órgãos internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Agência Brasil // Itatiaia Fernandes