Os clientes prejudicados pela empresa de viagens, 123 Milhas, têm até esta terça-feira (3) para incluir o nome na lista de credores. O prazo que ia até 26 de novembro, foi prorrogado pela Justiça.
Desta forma, após o período, o administrador judicial irá analisar os casos, divulgar a análise dos pedidos, e publicar os resultados no dia 3 de março de 2025.
Quem pode se beneficiar?
A lista contempla pessoas que tinham valores a receber da empresa até 29 de agosto de 2023, como exemplo os clientes que contrataram serviços junto ao grupo e cujos contratos não foram cumpridos, como emissão de passagens aéreas e a reserva de hospedagem; que possuem créditos ou reembolsos referentes a compras realizadas anteriormente com o grupo de empresas e que ainda não foram quitados; que venderam milhas ao grupo e não receberam os valores correspondentes e fornecedores, prestadores de serviços e todos aqueles que tinham direito de receber algum valor ou contraprestação até a data.
Além da 123 Milhas, a lista também é válida para credores da HotMilhas, MaxMilhas, Lance Hotéis e Novum Investimentos Participações S/A, pertencentes do mesmo grupo.
Saiba como incluir nome na lista dos credores da 123 Milhas
Os interessados devem acesse o site oficial da recuperação judicial da 123milhas, através deste link. Administradores judiciais nomeados pela 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte/MG: Paoli, Balbino e Balbino administração Judicial, Brizola e Japur Administração Judicial e Inocêncio de Paula Advogados são responsáveis pela página.
Em seguida, aparecerá a lista de credores e, na página, o usuário deve clicar em “pedidos de habilitação e divergência” e, se o nome já estiver na lista, a pessoa verá o valor que tem a receber. Caso não esteja, aperte em “clique aqui” e preencha as informações pedidas, como por exemplo nome e e-mail.
Em caso de dúvida, os clientes devem entrar em contato através do número 08001236347.
Relembre o caso
A empresa está em processo de recuperação judicial desde agosto de 2023, por uma dívida de R$ 2,308 bilhões. O pedido ocorreu após a empresa suspender a emissão de passagens e pacotes flexíveis.
Segundo a empresa, houve a tentativa de renegociação coletiva da troca de produtos das passagens, que não foi adiante. Assim, o pedido de recuperação judicial visava evitar o efeito de ações individuais em todo o país.
O caso se iniciou em 2022, quando o Procon notificou a empresa, por não entregar bilhetes aéreos e vouchers de hospedagem adquiridos por consumidores.
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