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"Ciência deve estar próxima da sociedade", diz presidente do CNPq

Evento em Brasília reúne pesquisadores, cientistas e estudantes

Valter Campanato/Agência Brasil
Valter Campanato/Agência Brasil

Inaugurada no último domingo (24), a 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) é o maior evento científico da América Latina.

O evento conta com a participação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – uma das maiores plataformas de financiamento de pesquisas do governo federal. Evaldo Ferreira Vilela, presidente do CNPq, falou na terça-feira (26) em entrevista ao programa A Voz do Brasil sobre a importância do estímulo da pesquisa e da ciência na sociedade e sobre a entrada das mulheres no meio científico.

“Pesquisa é para as pessoas entenderem melhor a geração de conhecimento. E conhecimento é extremamente importante para a evolução humana. A ciência deve estar próxima da sociedade”, informou.

Dentre as atrações, uma chama a atenção do público. “Quando nem tudo era gelo – Novas descobertas no Continente Antártico” reúne 160 peças do Paleoantar, projeto do Museu Nacional vinculado ao Programa Antártico Brasileiro e financiado pelo CNPq.

O projeto é dedicado a coletar e a estudar rochas e fósseis da Antártica. Entre os objetos exibidos, há oito peças resgatadas dos escombros do Museu Nacional após o incêndio que consumiu o prédio em 2018, além de ossos e de réplicas de animais pré-históricos.

“É um evento que traz a ciência para a sociedade. É uma preocupação de todos nós, cientistas, nos encontrarmos com as pessoas e podermos falar sobre ciência, benefícios, e o que é a ciência em si, que é um valor das sociedades contemporâneas”, disse o presidente do CNPq.

Para está quarta-feira, quarta-feira (27), o evento planeja uma mesa redonda com o tema “Jovens na ciência”, composta por bolsistas vencedores do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica (PICT).