Brasil

Ciberataque mundial afeta operação no Porto de Itajaí

Desde terça-feira (27), a entrada e saída do porto é registrada manualmente e não através dos computadores.

NULL
NULL

Porto de Itajaí voltou a receber navios nesta sexta (16) (Foto: Luis Souza/RBS TV)

A taques cibernéticos mundiais afetaram o sistema da APM Terminals, empresa que opera dentro do Porto de Itajaí, em Santa Catarina. Desde terça-feira (27), a entrada e saída do porto é registrada manualmente e não através dos computadores.

Segundo a direção do Porto, isso atrasa os procedimentos no terminal, mas até esta quinta-feira (29), não há prejuízos. A expectativa é que seja retomado o sistema ainda nesta quinta. Desde terça, dois navios entraram e um saiu do terminal.

O grupo é controloado pela dinamarquesa Maersk, que registrou problemas no sistema em vários países em que atua. Os ataques têm prejudicado empresas da Europa e América, bem como governos.

Os hackers sequestram arquivos virtuais através de um vírus e pedem um tipo de resgate, que é o pagamento de moedas virtuais para liberar novamente as informações do sistema.

Europa é alvo de ataque cibernético
Petya, vírus do tipo ransomware, pode estar por trás de novo ataque cibernético na Europa
'Petya' x WannaCry: veja diferenças do novo ataque cibernético

Europa é alvo de ataque cibernético

Sites do governo e de várias empresas ucranianas foram alvo na terça-feira do ataque cibernético, que atingiu aeroportos, bancos e escritórios do governo. Um conselheiro do ministro do Interior da Ucrânia o classificou como o pior na história do país.

O conselheiro ucraniano Anton Gerashchenko disse que as interrupções foram causadas pelo Cryptolocker, um vírus de resgate como o WannaCry, que bloqueou mais de 200 mil computadores em mais de 150 países em maio. Segundo a empresa de cibersegurança Symantec, o outro vírus responsável pelo ataque desta terça-feira é o Petya.

Reprodução/G1