O adiamento do censo 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve ser realizado caso seja necessário incluir no questionário os campos “orientação sexual” e “identidade de gênero”. A possibilidade de adiar o censo está explícita no recurso que o IBGE encaminhou à AGU, órgão responsável pela tentativa de derrubar essa decisão judicial.
A pedido do MPF, na sexta passada, a Justiça Federal do Acre definiu que o IBGE inclua no novo Censo, perguntas relacionadas a essa temática, para fazer com que o país reformule questões de políticas públicas que sejam benéficas à população LGBTQIA +.
Segundo o IBGE, não há mais tempo para essa alteração, devido a demanda do material, que demorou meses para ser configurado, e que por conta desse adiamento haverá um grande impacto socioeconômico.
O último Censo realizado no Brasil foi em 2010, e por conta da Covid em 2020, ele teve que ser adiado, assim como no ano passado por falta de verba.
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