A Caixa é a instituição financeira com mais de 2 milhões de clientes que lidera a lista de reclamações do primeiro semestre de 2015. Dados do Banco Central (BC) apontam 4.535 queixas procedentes. O índice é de 60,11.
Para estabelecer o percentual, o BC usa como critério o número de reclamações dividido pelo de clientes e multiplica por 1 milhão. As queixas que infringem normas do CMN (Conselho Monetário Nacional) são consideradas procedentes.
O Bradesco aparece na segunda colocação, com índice de 57,98 e um total de 4.373 reclamações de janeiro a junho. Em seguida estão HSBC (57,49), Santander (40,61) e Itaú (29,52).
No semestre, foram 18.870 queixas contra os bancos. A principal irregularidade é referente a confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações, com 3.353 denúncias.
Depois, com 3.242 reclamações, aparece a restrição à realização de portabilidade de crédito. O débito em conta não autorizado pelo cliente completa a lista dos três mais reclamados, com 1.499 registros.
Na hora de justificar tantas insatisfações, os bancos afirmam trabalhar para melhorar o cenário. As desculpas são muitas. Mas, a realidade nas agências desmente as empresas. Sem bancário para atender a demanda, as organizações financeiras priorizam a sobrecarga e as longas filas.
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