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Brasil e mais de 180 países se reúnem na Alemanha para debater clima

Nesta rodada de reuniões preparatórias da Cúpula do Clima, 4.119 analistas devem participar das discussões.

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Na tentativa de fechar acordos para implementar o Acordo de Paris contra a mudança climática, passo fundamental para sua entrada em vigor em 2020, representantes do Brasil e de mais 185 países participam de hoje (30) a 10 de maio, em Bonn (Alemanha), de nova rodada de negociações. Em discussão, a COP 24 (Conference of  the Parties), que vai ocorrer de 3 a 14 de dezembro, na Polônia, e a COP 25, prevista para ser realizada no Brasil em 2019.

Nesta rodada de reuniões preparatórias da Cúpula do Clima, 4.119 analistas devem participar das discussões. "Para alcançar o êxito na COP24 é essencial que os países comecem a trabalhar na elaboração de textos de negociação nesta reunião de maio", disse, em comunicado, a secretária-executiva de UNCC, a mexicana Patricia Espinosa.

Segundo Patricia Espinosa, as conversas "apresentarão uma fundação sólida ao trabalho na segunda parte de 2018 e ajudarão a obter um resultado contundente".

O roteiro internacional climático prevê que na reunião da Polônia seja lembrada a implementação na prática do Acordo de Paris, tendo como alvo que a alta média das temperaturas não ultrapasse os dois graus centígrados com relação aos níveis pré-industriais.

Também será discutido o item denominado "Diálogo de Talanoa", uma aposta de Fiji, país que presidiu a COP23 do ano passado, para favorecer que os países se mantenham envolvidos no processo. Concretamente, a manutenção do compromisso, o acompanhamento dos avanços e que os países elevem progressivamente as metas de corte de emissões contaminantes de seus planos nacionais de luta contra a mudança climática (NDC).

Espinosa considerou que o "Diálogo de Talanoa" é uma "oportunidade chave" para avançar na luta contra o aquecimento global e pediu uma "ampla participação" nesta iniciativa.

Por último, a secretária-executiva do UNCC pediu aos países desenvolvidos que concretizem suas contribuições ao Fundo Verde do Clima, que deve contar com US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020 para apoiar os países em desenvolvimento na sua luta contra a mudança climática.

Agencia Brasil // AO