Prestes a ser vendida a concorrentes do mesmo cartel, a BR Distribuidora se recusou a informar, via Lei de Acesso à Informação, quanto repassa anualmente ao Sindicom, poderoso Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis. O antigo presidente da BR, José Lima Andrade Neto, é acusado de repassar R$160 milhões ao Sindicom durante sua gestão. Agora é ele quem preside o sindicato.
José Andrade Neto é citado na Lava Jato por participar de uma reunião com Delcídio do Amaral para suposto acerto de propinas.
O Sindicom reúne os principais “players” do mercado, entre eles o grupo Cosan, interessado na compra da BR Distribuidora.
Órgãos públicos e empresas estatais são obrigados a informar o que lhe é solicitado, segundo a Lei de Acesso à Informação.
(Diário do Poder) (AF)