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Bombeiros buscam mãe e filha que sumiram após mergulho em cachoeira no DF

Buscas começaram no domingo e foram retomadas nesta segunda pelos bombeiros. Incidente ocorreu na área rural de São Sebastião

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 src=Bombeiros do Distrito Federal buscam uma mulher, de 34 anos, e a filha dela, 10, levadas na tarde de domingo (4) pela correnteza de uma cachoeira na área rural de São Sebastião, no Distrito Federal. Apesar de as buscas terem sido iniciadas poucas horas após o incidente, as duas seguiam desaparecidas até a manhã desta segunda (5).

Segundo o Corpo de Bombeiros, a família – um casal e três filhos – tinha ido ao setor de chácaras do Capão Comprido olhar um lote para comprar na região e decidiu entrar na água. A mãe e a menina acabaram arrastadas pela água do rio São Bartolomeu.

Os gritos de socorro foram ouvidos por um morador da área, que conseguiu resgatar uma menina que estava na água. “Peguei, botei ela nas costas e trouxe para cá. Como conheço a trilha do rio, cortei direto para outros locais para saber se a criança ou a mãe estavam lá, mas infelizmente não encontrei”, afirmou o pedreiro Edson dos Santos.

O marido de Ana Cristina Ribeiro e padrasto de Alessandra dos Santos Rodrigues disse ainda acreditar que elas possam ser resgatadas com vida.

“O pai dela é pescador e ela gosta muito de rio mesmo, de tomar banho em rio. Eu não estou entendendo porque ela é uma mulher esperta com água. Não sei o que atrapalhou. Ainda creio que tenha saído e que esteja na mata procurando alguma chácara e que ainda vai aparecer”, disse o mestre de obras Francisco Nascimento, marido da mulher desaparecida.

Segundo o tenente Daniel Gomide, do Corpo de Bombeiros, os militares percorreram dez quilômetros na água atrás das desaparecidas. “Esse primeiro trabalho de busca é feito na superfície para a gente tentar encontrar o mais rápido as possíveis vítimas”, declarou. Pela manhã, a estratégia é mergulhar em busca das mulheres.

A corporação orienta para que as pessoas evitem tomar banho nesta época do ano. “É importante que, neste período chuvoso principalmente, a gente não se exponha em locais com correnteza, em pontos que a gente não conhece”, continuou Gomide. “Um minuto de desatenção é suficiente para causar uma tragédia.”

Reprodução: G1