O presidente da bancada da bala, Capitão Augusto (PR-SP), disse nesta terça-feira ao GLOBO que a decisão do presidente Jair Bolsonaro de revogar os decretos de armas e reeditar outros três sobre o tema foi uma "afronta ao parlamento".
Até a manhã de hoje, o deputado diz que estava distribuindo cartilhas para defender o governo, em votação que poderia derrubar, na Câmara, os decretos ameaçados.
Ele diz que ninguém da bancada foi consultado para tratar do assunto.
— É muita desconsideração com a bancada da bala. A gente até desanima de defender no governo. Dos três líderes do governo, tanto Joice, quanto Vitor Hugo e Delegado Waldir (líder do PSL), ninguém sabia disso e nenhum deles avisou que isso ia acontecer — disse o parlamentar.
O presidente da bancada da bala, Capitão Augusto (PR-SP), disse nesta terça-feira ao GLOBO que a decisão do presidente Jair Bolsonaro de revogar os decretos de armas e reeditar outros três sobre o tema foi uma "afronta ao parlamento".
Até a manhã de hoje, o deputado diz que estava distribuindo cartilhas para defender o governo, em votação que poderia derrubar, na Câmara, os decretos ameaçados.
Ele diz que ninguém da bancada foi consultado para tratar do assunto.
— É muita desconsideração com a bancada da bala. A gente até desanima de defender no governo. Dos três líderes do governo, tanto Joice, quanto Vitor Hugo e Delegado Waldir (líder do PSL), ninguém sabia disso e nenhum deles avisou que isso ia acontecer — disse o parlamentar.
O deputado acrescentou "não existe" articulação do governo.
O presidente editou nesta terça-feira três novos decretos regulamentando a posse e a porte de armas no Brasil. Um dos atos, publicados em edição extra do Diário Oficial da União, revogou os dois decretos anteriores, de maio, que foram contestados no Congresso.
O recuo ocorre no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados poderia derrubar as medidas do governo, uma semana depois de o Senado aprovar decretos anulando os atos presidenciais.
Na mesma edição do DOU, há um despacho de Bolsonaro informando o encaminhamento ao Congresso de um projeto de lei que altera normas sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição e sobre o Sistema Nacional de Armas (Sinarm), além de definir crimes. O teor do texto ainda não foi divulgado.
Os decretos são assinados apenas por Bolsonaro e pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, enquanto os anteriores também tinham a assinatura dos ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro.
O Globo/// Figueiredo