O presidente Jair Bolsonaro encerrou uma entrevista nesta 4ª feira (27.jan.2021) ao ser perguntado sobre o inquérito aberto pelo ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), para apurar a conduta do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante a gestão do colapso na rede de saúde do Amazonas. Bolsonaro falou sobre medidas econômicas estudadas pelo governo para ajudar o setor de bares e restaurantes durante a pandemia. Também afirmou que tratou sobre redução do PIS/Cofins que incide sobre o óleo diesel e apelou para que caminhoneiros não façam greve. As declarações foram feitas no Ministério da Economia.
Depois disso, um repórter perguntou: “Presidente, em relação ao inquérito que o Supremo abriu sobre o ministro Pazuello, o ministro continua no cargo?” Bolsonaro virou as costas antes de escutar todo o questionamento e entrou no carro do comboio presidencial. O pedido de investigação foi feito no sábado (23.jan) pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para apurar se o ministro da Saúde pode ser responsabilizado criminalmente pelo colapso no sistema de saúde de Manaus.
“Atendidos os pressupostos constitucionais, legais e regimentais, determino o encaminhamento destes autos à Polícia Federal para a instauração de inquérito”, escreveu Lewandowski. Foi determinado o prazo de 60 dias para a conclusão da investigação. O ministro do STF também autorizou que a Polícia Federal tome o depoimento de Pazuello 5 dias após sua intimação. Ele poderá combinar local, dia e hora do interrogatório.
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MC