O bispo Bruno Leonardo foi citado em relatórios da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) por transações suspeitas com uma empresa investigada na Operação Mafiusi. A investigação mira Willian Barile Agati, apontado como um facilitador da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) e envolvido em um esquema de tráfico internacional de drogas. Apesar da menção nos documentos, as autoridades não investigam o bispo no caso. As informações são do site Metrópoles.
Bruno Leonardo lidera a Igreja Batista Avivamento Mundial, com sede em Salvador, e tem grande influência nas redes sociais. No YouTube, acumula mais de 50 milhões de seguidores, enquanto no Instagram são 9,7 milhões.
As investigações apontam que a Starway Locação de Veículos usa suas operações para lavar dinheiro do tráfico. Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a igreja de Bruno Leonardo transferiu R$ 2,2 milhões para a Starway entre 2021 e 2022. No entanto, não há notas fiscais que justifiquem os pagamentos.
A Starway foi alvo de busca e apreensão na operação. O Ministério Público denunciou Agati e outros 13 suspeitos por tráfico, e as autoridades continuam investigando a lavagem de dinheiro.
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