Cerca de 300 vigilantes protestam em direção à Barra, nesta quinta-feira (25). A manifestação teve início em torno das 10h no bairro da Barroquinha, passando pelo Comércio, o que deixou toda a região com trânsito lento. No momento, outro grupo de aproximadamente 40 vigilantes também protesta no Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde tenta fazer com que os vigilantes do local adiram à greve. Segundo informações do Centro Integrado de Comunicações (Cicom) da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), não há tumultos.
Em negociação com os empresários desde fevereiro deste ano, a categoria luta por melhora salarial. "Na primeira rodada e segunda, 0% de aumento. Depois, 1% de aumento e ainda debocharam na cara dos negociantes. No dia 15 [de maio], outra rodada de negociações e não saímos de 1%", se queixa Jefferson Fernandes, secretário de Comunicação do Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Estado da Bahia (Sindivigilantes).
Eles querem 7% de aumento salarial, R$ 20 para alimentação, cesta básica para todos os vigilantes e uma cota para mulher de 30%. Fernandes explica que, atualmente, apenas os vigilantes que trabalham em agências bancárias possuem cesta básica. Além disso, para atender de forma adequada o público feminino, eles querem que as mulheres representem no mínimo um terço dos vigilantes contratados em cada local. "Nós estamos espalhados em torno da cidade.
Cidade alta, cidade baixa, Iguatemi, Juazeiro, Ilhéus", elenca Fernandes, citando também as manifestações no interior do Estado. Nesta quarta (24), um grupo protestou em caminhada pelas agências do Centro. De acordo com o secretário, eles foram convocados para uma nova rodada de negociações. O encontro está previsto para as 9h desta sexta-feira (25), na sede do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no Caminho das Árvores.
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