A concessionária ViaBahia, que administra a BR-324, explicou as razões as quais a empresa impetrou uma ação na Justiça para evitar que os deputados estaduais realizassem, na semana passada, um protesto contra as condições da rodovia federal.
Nesta terça-feira (28), os parlamentares marcam uma audiência na qual tinha sido convidado o presidente da concessionária, José Bartolomeu. No entanto, o dirigente alegou agenda em Brasília e, por isso, não foi à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). No lugar dele, foi enviado o diretor jurídico da ViaBahia, Éder Santos.
"A gente lamenta não ter acontecido a a sssesão pública. Entendíamos que era uma oportunidade de a companhia esclarecer algumas informações que tem circulado (…) Sobre a ação que a gente entrou para proibir a manifestação e a panfletagem que ia ser feita na via, nós, enquanto concessária, temos obrigações contratuais à cumprir e uma delas é a de que não haja nenhuma ação estranha na rodovia, dentro da faixa de domínio", disse Éder.
"Uma vez que pode causar risco aos próprios manifestantes. Temos a obrigação de fazer isso e tomar todas as medidas para tal, inclusive judiciais. Não foi um desresprito aos deputados. O presidente não veio por ter sido convocado por uma comissão em Brasília. Mas, mesmo que ele estivesse aqui, não iria dizer nada diferente do que eu diria aos deputados", completou.