O diretor do Hospital da Mulher de Feira de Santana, Francisco Mota, pode ser convocado a prestar esclarecimentos na Câmara Municipal sobre o caso em que uma gestante foi acusada de homofobia pelo médico Phelipe Balbi Martins dentro da unidade de saúde, no domingo (4).
O documento foi protocolado na Casa Legislativa pelo vereador Edvaldo Lima (MDB) e ainda será votado em plenário. Na tribuna, o parlamentar defendeu o direito da paciente, que teria dito 'odiar ser atendida por homossexual'.
“É um direito sagrado. Aconteceu que ela não se sentiu segura com aquele profissional", argumentou o legislador.
Edvaldo também condenou a atitude do médico Carlos Vinícius Costa Lino, que substituiu Phelipe no atendimento à mulher usando, como forma de protesto, peruca e batom. Segundo o legislador, a ação 'contraria a ética médica'. Ele ainda criticou o que considera "opiniões precipitadas".
A denúncia de homofobia foi registrada na 2ª Delegacia Territorial, que apura o caso.